Com apenas 156 km de largura e 4.300 km de comprimento, o Chile é um dos 2 países que não fazem fronteira com o Brasil (o outro é o Equador). Localizado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, o país possui clima variado ao longo de sua extensão (seco ao norte, mediterrâneo ao centro e frio ao sul). A capital, Santiago, localiza-se no centro do país, ao lado da famosa Cordilheira. É para esse cenário que viajo daqui a menos de 2 semanas!
Pesquisando pelo site da TAM, vi que, das capitais da América Latina, apenas Santiago estava com “promoção” em alguns trechos para quem viaja com milhas. Saí procurando os mais baratos até que encontrei ida e volta por uma pechincha. Tentei de todas as formas fazer a compra pelo site, porém nada dava certo. Saí do trabalho e fui direto para uma das lojas TAM Viagens em Fortaleza e por lá conseguimos emitir as passagens com milhas (ao todo, ida e volta, consegui por 16.000 milhas, quando o normal é, cada trecho, por 15.000).
Saí de lá mooooorta de feliz e comecei a pensar, a procurar informações e a me planejar. Reservei o albergue e agora só me restam duas coisas: programar o que fazer e comprar os dinheiros (sim, no plural, já que vou comprar peso chileno e dólar).
DONDE QUEDARÉ?
Meu primeiro passo foi ler os milhares de outros blogs de amigos mochileiros / viajantes para tentar ver os pontos em comum da viagem. Como vou em abril, já sei que não vou poder curtir o Valle Nevado, já que para ver neve no Chile, mesmo, só a partir de junho. Então, fazer o que, né…!
Vou ficar hospedada em albergue, já que viajo sozinha e com orçamento apertado. Para resolver onde ficar, pedi dicas à um amigo que foi à Santiago ano passado. Ele me falou de dois albergues e eu pesquisei mais um pelo site internacional de albergues: Che Lagarto (onde vou ficar as primeiras 4 noites), Hi Santiago (do site Hi Hostel) e o Bella Vista (onde vou ficar as 3 últimas noites).
Y la moneda?
Uma das surpresas que tive durante o planejamento dessa viagem foi em relação à moeda. Como o peso chileno é desvalorizado!!! Até mesmo o peso argentino (que não é lá essas coisas em relação ao real) é mais caro do que o chileno. Cotando em 4 casas de câmbio, descobri que dá para se comprar 1,00 CLP com R$ 0,005 (isso mesmo, meio centavo de real compra 1 peso chileno)!!! Tá certo que a menor papel moeda que se consegue comprar por aqui é de 5.000,00 CLP (equivale a R$ 25,00), então dá pra notar que não dá pra fazer muita coisa com 1,00 CLP, não é verdade?! Enfim… ainda não comprei os dinheiros, vou deixar isso para a semana que vem, quando eu já tiver fechado toda a programação, para que eu possa ter uma ideia de quanto vou gastar e quanto será necessário comprar em cada moeda (peso chileno e dólar).
Andei lendo várias coisas e já me falaram que não vale muito a pena levar muitos dólares, pois o comércio regular não aceita com facilidade. Os dólares são bem-vindos para pagamento de hospedagens (já que ao pagar com moeda forte – como dólar, euro, libra – não é cobrado o IVA – imposto equivalente ao nosso ICMS) e para compras no Duty Free.
E por falar em Duty Free…
Estou sonhando com o Duty Free de lá (pelo que já li, o Duty de lá é mais barato do que o de Guarulhos). Já fazem 2 anos desde a minha última viagem internacional (fui passar o reveillon em Buenos Aires), e a ansiedade toma de conta para fazer aquelas comprinhas superbasiquinhas: óculos, perfumes, relógios, maquiagens… Ai ai ai!!! Meu bolso já sofre por antecipação…
QUÉ HACER EN SANTIAGO?
Já fiquei cansada só de procurar pela internet, blogs, sites de agências de viagens… Coisas a se fazer tem aos montes, mas ainda não programei tudo dia a dia. Só para listar, seguem alguns lugares que eu quero conhecer (esse assunto vai ganhar um post só pra ele… ;)):
– Santiago: Museo de Bellas Artes // Museo de Arte Precolombiano // Iglesia de la Catedral Metropolitana // Cerro Santa Lucia // Mercado Central // Plaza de Armas // Parque Metropolitano // Parque O’Higgins y Fantasilandia // Concha y Toro
– Val Paraíso e Viña del Mar
– Atacama
Isso é só uma prévia. Alguém aí já foi ao Chile? Quais as dicas de lugares para conhecer, onde comer e onde fazer compras “no preço”?
PASSAGEM NA MÃO 
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